Da cerimônia de inauguração da ETE pelo governador de Alagoas, Renan Filho, participaram também a CEO da GS Inima Environment, Marta Verde, e o diretor Young Joo Kang, além de secretários, presidente da CASAL – Companhia de Saneamento de Alagoas, Clécio Falcão, de autoridades locais e representantes da comunidade atendida.

“Esta obra vai colaborar para a preservação ambiental, melhorar a saúde e a qualidade de vida da população,” disse o governador, lembrando que as melhores condições de saneamento vão ampliar o fluxo de turistas para a cidade, gerando mais empregos e renda.

Quando o sistema de esgotamento da Alta Maceió estiver completamente implantado, a cobertura dos serviços públicos de esgoto vai passar de 35 para mais 70% dos moradores da capital alagoana. “Alagoas será um exemplo para o Brasil no saneamento básico”, prometeu Renan Filho.

“A tecnologia usada no tratamento de esgoto na ETE Benedito Bentes é novidade no Brasil e garante a eficiência que precisamos para oferecer o melhor serviço,” diz Paulo Roberto Oliveira, presidente SANAMA – Saneamento Alta Maceió e da GS Inima Brasil. “Acreditamos no projeto e, com todo apoio de nossos acionistas que anteciparam os investimentos, fomos buscar alternativas para levá-lo adiante, e encontramos o Banco do Nordeste nosso parceiro financiador”.

Ter uma estação operando é a garantia de universalização dos serviços na Região da Alta Maceió: “Até junho de 2021, vamos investir mais de R$ 100 milhões em estações elevatórias, redes de coleta de esgoto e conectar todos os bairros,” diz Paulo Roberto. “Essa parceria público privada vai mudar a vida das pessoas.”

Fruto de um contrato de parceria público privada com a Casal – Companhia de Saneamento de Alagoas, a SANAMA que construiu e vai operar a ETE Benedito Bentes por 30 anos, optou pela moderna tecnologia CFIC^® – Continuos Flow Intermitent Cleaning para tratar os esgotos e devolvê-los à natureza em forma de água limpa.

Essa tecnologia de alta performance, além de melhorar o tratamento biológico dos efluentes tornando as membranas mais eficiente, traz uma redução do consumo de energia em 30%, comparada à utilizada em ETEs convencionais, e ocupa área muito menor (50%). Produz efluentes de ótima qualidade que serão usados como água de reuso para fins operacionais da ETE. Com operação automatizada, o processo utilizado pelo reator é totalmente aeróbico e não exala odores. A ETE tem capacidade para tratar até 385 litros de esgoto por segundo que, ao final do processo de tratamento, é devolvido à natureza sem causar impacto ambiental.